O Ministério Público do Paraná (MP-PR) denunciou por homicídio qualificado: motivo fútil e por dificultar a defesa da vítima o jogador Vinícius Corsini, de 28 anos, indiciado por matar o empresário José Danilson Alves de Oliveira, dirigente de futebol do Clube Nacional de Rolândia, no norte do Paraná.
A promotoria de Rolândia denunciou o investigado nesta sexta-feira (25), um dia depois da Polícia Civil concluir o inquérito sobre o caso.
Além de denúncia por homicídio qualificado, o Ministério Público acrescentou que o crime foi praticado durante estado de calamidade pública em decorrência da pandemia do coronavírus. Essa indicação, se aceita pela Justiça, pode agravar a pena do denunciado.
Segundo a polícia, Vinicius Corsini disse, em depoimento à Polícia Civil, que sofreu um apagão no momento em que encontrou José Danilson e não lembra de quantas facadas desferiu.
Para o MP-PR, o jogador praticou o crime porque nutria "um sentimento repugnante de vingança uma vez que aguardou o exato momento em que a vítima deixava seu local de trabalho e, aproveitando-se da distração do ofendido no trajeto até seu veículo, e, repentinamente, investiu contra ele, desferindo golpes de faca na região do pescoço, cabeça, tórax e perna, que foram a causa efetiva do óbito".
A defesa do jogador Vinicius Corsini disse que não vai ser manifestar.
Mensagens amorosas
A Polícia Civil concluiu que o crime ocorreu porque o jogador viu mensagens do José Danilson no celular da mãe. Em depoimento, a mãe disse que o dirigente mandava mensagens amorosas para ela desde 2018. O filho viu as mensagens e pediu demissão do time por causa disso.
Com informações, G1
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