Professores da rede pública de ensino decidiram paralisar hoje as atividades em todo o Paraná. O objetivo é lembrar o famigerado 30 de agosto de 1988, data em que a categoria, em greve, foi agredida pela cavalaria da Polícia Militar, em frente ao Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Além de ações na capital, o professorado prevê manifestações nesta segunda-feira em cidades do interior do Estado. Em Apucarana, a classe se reuniu durante a manhã no Platô da Praça Rui Barbosa. A iniciativa teve a participação de professores, funcionários da educação e estudantes.
“Há 22 anos paramos as aulas em todo o Paraná para recordar como fomos tratados pelo governo. Alguns professores ficaram feridos e outros ainda têm sequelas da ação policial”, comenta o Diretor da Secretaria de Organização da APP-Sindicato de Apucarana, Hélio Edmur da Silva.
Ele também explica que neste ano o protesto tem mais um mote: evitar o retrocesso nas conquistas obtidas pelos professores, como os concursos públicos, a ampliação das horas atividade para os docentes e a formação através do PDE. “Nos preocupa colocar tudo a perder com a troca de governo, já que é notório que o orçamento destinado à Educação se tornou maior nos últimos anos”, reforça.
Ao mesmo tempo, a categoria pede equiparação salarial de 25,97%, melhorias no atendimento de saúde e redução do número de alunos por turma. Em Apucarana, a expectativa da APP-Sindicato é de que a mobilização atinja 95% dos professores. O expediente nas escolas públicas deve voltar ao normal nesta terça-feira.
Leia a matéria completa na edição desta terça-feira da Tribuna do Norte - Diário do Paraná.
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