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Ministros do TCU que julgam JBS ficaram na ilha de Joesley, diz revista

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) que vão analisar a legalidade de empréstimos de mais de R$ 10 bilhões ao grupo J&F passaram um fim de semana na ilha de Joesley Batista, em Angra dos Reis, no litoral sul do

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 21.10.2017, 13:00:00 Editado em 21.10.2017, 13:00:11
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Dois ministros do TCU (Tribunal de Contas da União) que vão analisar a legalidade de empréstimos de mais de R$ 10 bilhões ao grupo J&F passaram um fim de semana na ilha de Joesley Batista, em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. Os ministros são Vital do Rêgo e Bruno Dantas.

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Na delação da JBS, que faz parte do grupo J&F, Vital do Rêgo é citado como beneficiário de uma propina de R$ 8 milhões. Ele também aparece na delação de Delcídio do Amaral, da Andrade Gutierrez, Odebrecht e UTC como recebedor de suborno.

A informação sobre a viagem que fizeram à mansão de Joesley é da revista "Veja" que começou a circular neste sábado (21).

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A viagem à ilha de Joesley ocorreu em junho de 2016, quando o Tribunal de Contas já considerava suspeitos os empréstimos do BNDES ao grupo J&F. Em uma das operações, o TCU apontou um prejuízo de R$ 300 milhões para os cofres públicos.

O BNDES não fez só empréstimos às empresas de Joesley. O banco público também comprou ações do grupo, ou seja, é sócio dos irmãos Batista.

Os dois ministros viajaram com suas mulheres e passaram o fim de semana entre a mansão e o iate de Joesley, uma embarcação de 30 metros de comprimento, três andares e quatro quartos.

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Em resposta à reportagem, o ministro Dantas negou que tenha beneficiado o grupo J&F nos julgamentos do TCU. Ele frisou que votou a favor do prosseguimento de uma apuração sobre as empresas do grupo J&F.

Vital do Rêgo não quis se manifestar.

Ele é alvo de dois inquéritos que tramitam no Supremo Tribunal Federal. O primeiro, de junho de 2016, apura a suspeita de que a UTC subornou o Vital do Rêgo quando ele era senador pelo PMDB da Paraíba e presidia a CPMI da Petrobras, de 2014. Segundo delatores, Vital do Rêgo cobrava propina para não convocar empreiteiros.

O outro inquérito é de abril deste ano e foi aberto a partir do relato da Odebrecht, de que pagou R$ 350 mil a Vital do Rêgo por determinação do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, que foi indicado ao cargo pelo partido do ex-senador, o PMDB.

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