Para celebrar a chegada do Natal é costume montar pinheirinho, colocar pisca-piscas na casa e até mesmo enfeitar o jardim. Contudo, uma família do bairro Umbará, em Curitiba, montou em uma rua sem saída uma estrutura com mais de 1 milhão de lâmpadas. As informações são do g1.
Além do teto iluminado de cerca de 250 metros, todas as casas da família participam da decoração, trazendo flores, guirlandas, papais-noéis, trenós, bonecos de neve, presépios e grandes árvores iluminadas.
"A intenção é trazer luz e esperança para as pessoas, ainda mais depois de anos tão difíceis por causa da pandemia. Finalmente estamos conseguindo voltar a nos reunir, e nada mais especial do que viver as belezas do Natal ao lado de quem a gente ama", disse ao g1, Lucas Moletta, um dos organizadores.
Lucas é neto de Brígida Pelanda Moletta, que foi quem começou a tradição de decorar as casas e os jardins da família em 1996. Segundo ele, a decoração, mesmo que bem mais simples do que a atual, já atraía muitas pessoas e, ao longo dos anos, foi ficando cada vez mais conhecida na cidade.
Atualmente, a atração recebe cerca de 3 mil visitantes por noite. Participam da montagem filhos, noras, genros, netos e até bisnetos. São meses planejando cada detalhe para deixar o espírito de natal mais presente.
"Cada um da família tem seu próprio trabalho, meus tios tem uma construtora, minha mãe tem loja, meu primo tem escritório de engenharia, mas a maioria tem flexibilidade para conciliar o emprego com a rua iluminada. Quando chega a época de montar tudo, desde agosto, setembro, a gente usa todos os fins de semana para conseguir dar conta e deixar tudo pronto até o Natal. Agora é dormir tarde, acordar cedo para ir trabalhar normal e voltar aqui para trabalhar na rua", afirmou para o g1, Lucas.
A família contou que devido à falta de recursos e parceiros para ajudar nos gastos com a estrutura, que vão da conta de energia ao pagamento de funcionários, precisou fazer uma pausa na atração por 14 anos.
Porém, em 2016, atendendo ao pedido de Dona Brígida para que a rua ficasse novamente iluminada na época de Natal, foram retomadas as atividades. A diferença foi que a família começou a cobrar entrada no local - o que não gera lucro, mas supre boa parte das despesas.
"A gente conseguiu retornar em 2016 e daí em diante só paramos no ano passado, em 2020, por conta da pandemia. Neste ano, em agosto mais ou menos, os decretos ainda estavam em bandeira laranja, e a gente ficou naquele vai ou não vai, entramos em contato com a prefeitura para ver se a gente poderia realizar o evento, e eles falaram 'comecem a fazer, porque a gente acha que vai dar certo por causa da vacinação'. E deu certo, estamos aí", explicou Lucas.
Com informações do g1.
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