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Participantes do Hackathon Smart City propõem 16 soluções tecnológicas para o futuro das cidades

As três melhores ideias de negócios desenvolvidas e apresentadas durante o “Hackathon Smart City” foram premiadas na noite de terça-feira (18) durante a abertura do ECO.TIC 2017, no Parque de Exposições Ney Braga. A maratona reuniu 74 participantes nas ár

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 20.10.2017, 15:07:00 Editado em 20.10.2017, 15:09:47
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As três melhores ideias de negócios desenvolvidas e apresentadas durante o “Hackathon Smart City” foram premiadas na noite de terça-feira (18) durante a abertura do ECO.TIC 2017, no Parque de Exposições Ney Braga. A maratona reuniu 74 participantes nas áreas de negócios, design e desenvolvimento, e resultou na criação de 16 projetos inovadores dentro da temática “Cidade Inteligente”, que abrange soluções em iluminação, inovação, obras, tecnologia, segurança, ferramentas, mobilidade e saúde.

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As três equipes finalistas apresentaram suas propostas, em formato de pitch, a uma plateia formada por empreendedores, lideranças empresariais e políticas, além de estudantes e especialistas na temática Smart City no auditório do Recinto José Garcia Molina. A premiação somou R$ 9 mil em dinheiro (R$ 5 mil para o primeiro lugar, R$ 3 mil para o segundo e R$ 1 mil para o terceiro), além de horas de consultoria e mentoria para que os grupos prossigam com o desenvolvimento dos negócios.

O primeiro lugar ficou com o projeto Zozu, Zona Azul Inteligente, que propôs a criação de um sistema online de controle de vagas de estacionamento em Londrina. “A ideia é que os motoristas encontrem vagas de maneira mais fácil e rápida sem a necessidade de usar os parquímetros”, contou um dos integrantes da equipe, o designer Olívio Campaner. Por meio de um aplicativo para smartphones, o carona poderá ajudar o motorista a visualizar as vagas disponíveis e o pagamento poderá ser feito online. “Com o dinheiro da premiação, teremos um incentivo para aplicar no projeto. A ideia é começar por Londrina e, se der certo, fazer um projeto escalável para qualquer cidade”, comemorou.

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A Imunocare, que propôs a criação de um aplicativo para digitalizar a vacinação da população ficou com o segundo lugar. De acordo com os criadores da ideia, Londrina e o Brasil como um todo desperdiça uma quantidade enorme de dinheiro público ao ter que descartar vacinas vencidas porque a maior parte das pessoas se esquece de fazer a imunização e perde o prazo das campanhas e também a carteirinha em papel, que controla as aplicações realizadas durante a vida. “Não imaginávamos ficar entre os finalistas, foi muito bacana. Já tem uma empresa interessada em incubar a nossa ideia”, adiantou um dos membros do grupo, o estudante Pedro Henrique Cirilo.

E a terceira colocação ficou com a SM Plus, que criou um sistema de monitoramento de pacientes em unidades de saúde. Segundo o professor de eletrotécnica, Paulo Ítalo Stachuk, o produto vai intermediar a comunicação entre enfermeiros e pacientes por comandos de voz. “A ideia é também automatizar os quartos dos hospitais e monitorar a frequência cardíaca e saturação do nível de oxigênio dos pacientes”, acrescentou. Para Stachuk, que desenvolveu os projetos ao lado dos alunos de uma escola técnica de Assaí, o Hackathon foi uma oportunidade de muito aprendizado. “Pretendemos buscar uma parceria com o hospital municipal de Assaí para testar o sistema”, disse.

O consultor e gestor do Projeto Startups do Sebrae em Londrina, Fabrício Bianchi, destacou que a temática Smart City tem sido o principal assunto em debate nos últimos meses em Londrina e um Hackathon, que propõe soluções para uma cidade inteligente, foi pensado não só pela relevância do tema, mas pela vantagem de a cidade possuir a Sercomtel, como player do setor de telecomunicações, que tem um grande potencial de criar uma aceleradora capaz de desenvolver startups neste segmento. “Todos os hackathons em Londrina têm sido muito bem-sucedidos graças às parcerias e ao planejamento do ecossistema de inovação que vem sendo feito na cidade. Ao longo das cinco edições, tivemos startups que receberam investimentos, viraram empresas, contrataram funcionários”, apontou.

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O presidente do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação (APL de TI de Londrina e Região), Roberto Nishimura, destacou a participação de jovens estudantes do ensino médio e técnico, com menos de 18 anos, na edição de 2017. Como a temática é ampla, surgiram soluções desde a área da saúde, até educação, meio ambiente, transporte. A intenção é que os projetos possam ser continuados e, quem sabe, incubados na Aceleradora de Negócios Hotmilk, Incubadora Internacional de Empresas de Base Tecnológica da UEL ou mesmo na própria Sercomtel. Ele destacou ainda que, possivelmente, a mesma temática será debatida em outras maratonas em Londrina. “Vivemos um processo de construção da cidade, de amadurecimento e evolução contínua”, justificou.

Realização

Setenta e quatro participantes se inscreveram para o Hackathon Smart City, que foi realizado entre os dias 6 e 8 de outubro no Centro de Treinamentos da Sercomtel. O evento foi organizado pelo Sebrae/PR, APL de TIC de Londrina, Central de Inovação, Desenvolvimento e Negócios Tecnológicos (Cintec), Sindicato da Indústria de Tecnologia da Informação do Paraná (Sinfor-PR), Fiep, Sesi, Senai, IEL, Sercomtel Participações, e contou com o patrocínio da Caixa, Fomento Paraná, Frezarin, Sociedade Rural do Paraná, DRZ e apoio da Startup PR, Red Foot, BM Bluemix, Londrina Genial, Codel e Conselho Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação de Londrina (CMCTI).

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