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OCDE calcula 35 milhões de 'empreendedores perdidos' através dos países membros

Países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) poderiam ter 35 milhões de empreendedores a mais se jovens, mulheres e idosos tivessem as mesmas oportunidades e fossem ativos na criação de negócios como homens com 39 ou

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 29.11.2021, 12:33:00 Editado em 29.11.2021, 12:42:30
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Países-membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) poderiam ter 35 milhões de empreendedores a mais se jovens, mulheres e idosos tivessem as mesmas oportunidades e fossem ativos na criação de negócios como homens com 39 ou 40 anos, aponta novo relatório da OCDE. Só na União Europeia (UE), são 9 milhões de empreendedores perdidos, estima a Organização.

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A OCDE aponta que o grupo seria traduzido em 50% mais pessoas engajadas no empreendedorismo desde a fase inicial na UE e 40% a mais em países da OCDE. "Cerca de um quarto desses empreendedores perdidos são mulheres, metade tem mais de 50 anos e um oitavo tem menos de 30 anos", dizem analistas.

Na UE, especificamente, jovens começam menos empreendimentos do que os que têm mais de 50 anos, observou a OCDE. A disparidade entre homens e mulheres também é presente: entre 2016 e 2020, 5% delas estiveram envolvidas no início de negócios na UE, contra 8% dos homens. Nos membros da OCDE, as parcelas sobem para 9% e 13%, respectivamente.

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Secretário-geral adjunto da OCDE, Yoshiki Takeuchi reforça que "a falta de diversidade no empreendedorismo é uma oportunidade perdida para criar empregos e crescimento, na esteira da covid-19". "Mais financiamento, investimento em habilidades e suporte para as diversas necessidades de diferentes empreendedores são essenciais para criar igualdade de oportunidades para aqueles que desejam ter seu próprio negócio", pontuou.

A Organização avalia que "muito progresso" já foi feito, mas políticas e programas atuais nem sempre se adequam aos obstáculos enfrentados por cada grupo. No relatório, a OCDE aponta três ações prioritárias para os governos: lidar com as diferenças financeiras entre os grupos, resolver as disparidades de habilidades e usar esquemas adaptados para abordar vieses sistêmicos no apoio ao empreendedorismo.

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