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Juros sobem com aversão a risco no exterior e mercado à espera de Guillen

Alinhados ao comportamento do ambiente internacional na manhã desta segunda-feira, 11, os juros tiveram uma abertura cautelosa, com taxas em alta, à espera ainda da participação do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, em evento o

Denise Abarca (via Agência Estado)

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Escrito por Denise Abarca (via Agência Estado)
Publicado em 11.07.2022, 09:38:00 Editado em 11.07.2022, 09:44:26
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Alinhados ao comportamento do ambiente internacional na manhã desta segunda-feira, 11, os juros tiveram uma abertura cautelosa, com taxas em alta, à espera ainda da participação do diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Guillen, em evento organizado pelo banco Credit Suisse, às 10h. A agenda de indicadores econômicos é fraca nesta segunda-feira, apenas com a pesquisa Focus, que saiu mais cedo, para o mercado digerir.

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Às 9h17, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2024 subia a 13,76%, de 13,63% no ajuste de sexta-feira, e a do DI para janeiro de 2027 marcava 12,975%, de 12,845%.

As atenções no discurso do diretor estarão especialmente voltadas a alguma sinalização sobre o fim do ciclo de aperto da Selic, na medida em que as incertezas externas, a pressão fiscal, dados fortes de atividade e a desvalorização do câmbio têm trazido dúvidas sobre se será possível encerrá-lo em agosto. Por outro lado, há a defasagem da política monetária e o alívio nos preços das commodities, em especial o petróleo, nos últimos dias.

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No exterior, a postura defensiva se dá em meio à escalada dos casos de covid-19 na China, que forçam a manutenção de restrições de mobilidade em várias partes do país; expansão de nova mutação do vírus agora na Índia; e calendário pesado de indicadores na semana.

Além de dados de atividade na China, entre eles o PIB do segundo trimestre, outro destaque é o índice de inflação ao consumidor (CPI, em inglês) norte-americano, na quarta (13). A equipe da Necton comenta que a estimativa é que a taxa deve se aproximar de 9%, "uma nova máxima de quatro décadas, que reforça o argumento do Fed para um aumento mais agressivo em julho."

Nos mercados, as bolsas asiáticas fecharam em baixa e o sinal é negativo também nos índices europeus. O petróleo está em queda e minério de ferro teve novo recuo, enquanto o dólar se fortalece e os rendimentos dos títulos do Treasuries cedem, refletindo movimento de aversão ao risco.

Aqui, o Boletim Focus já divulgado mostra que, diante das medidas de desoneração adotadas pelo governo, as expectativas para o IPCA de 2022 tiveram recuo expressivo, com a mediana saindo de 7,96% para 7,67%. Em contrapartida, 2023, ano ainda central no horizonte de política monetária, a mediana subiu de 5,01% para 5,09% - no caso das projeções atualizadas nos últimos cinco dias avançou ainda mais, para 5,20%. As medianas para a Selic não sofreram alteração para o fim de 2022 (13,75%) e 2023 (10,50%).

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