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Bolsas de NY fecham em baixa, avaliando payroll e Fed

As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta-feira, em dia de divulgação do payroll (dado de emprego) nos Estados Unidos. Em um primeiro momento, o número de vagas abaixo do esperado estimulou os mercados que interpretaram como uma possível prorro

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 03.12.2021, 18:12:00 Editado em 03.12.2021, 18:20:50
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As bolsas de Nova York fecharam em baixa nesta sexta-feira, em dia de divulgação do payroll (dado de emprego) nos Estados Unidos. Em um primeiro momento, o número de vagas abaixo do esperado estimulou os mercados que interpretaram como uma possível prorrogação dos estímulos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Porém, ao longo do dia, outros sinais do relatório foram levados em conta. Pressionando os índices estiveram as incertezas com relação à listagem de ações chinesas, em dia no qual a Didi anunciou sua saída de Nova York, e empresas americanas, como a Tesla, temem possíveis restrições de seus negócios em território chinês.

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No fechamento, o Dow Jones caiu 0,17%, a 34.580,08 pontos, o S&P 500 recuou 0,85%, a 4.538,43 pontos, e o Nasdaq teve perda de 1,92%, a 15.085,47 pontos. Na semana, houve queda de 0,91%, 1,22% e 2,62%, respectivamente.

Apesar da criação decepcionante de 210 mil empregos nos EUA, quando a estimativa era de abertura de 573 mil vagas, o payroll de novembro mostrou sinais positivos em outras partes do relatório, segundo o Commerzbank. O banco alemão destaca a revisão de alta de 82 mil vagas no dado de outubro, "o que sugere que o número do mês passado pode ter sido maior", e o aumento no número de horas trabalhadas, indicando dificuldade das empresas em contratar.

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"As ações caíram depois de um relatório de emprego fraco e os traders permanecem em alerta sobre a incerteza com a variante Ômicron", aponta Edward Moya, analista da Oanda, que projeta que as próximas semanas permanecerão voláteis, visto que o foco recai sobre o relatório de inflação, a reunião do Fed de 15 de dezembro e mais clareza sobre o impacto com a Ômicron. O quadro pandêmico pesou mais uma vez em aéreas, com a American Airlines caindo 4,59%.

Na visão do Rabobank, "a corrida de EUA e China para impedir as listagens offshore de empresas chinesas continua acelerada - com Didi assumindo a liderança em um retorno para Hong Kong". O banco lembra que Pequim está alertando empresas americanas ligadas à China de que elas não podem "fazer fortuna em silêncio", com o vice-ministro das Relações Exteriores Xie Feng dizendo-lhes para empurrar a Casa Branca em direção a uma política chinesa "racional" e acabar com os conflitos "ideológicos".

Neste cenário, as ações da Didi em Nova York despencaram 22,18%, e as da Tencent caíram 4,79%. Com negócios avançando nos últimos meses na China, a Tesla teve queda de 6,72%. Destaque ainda para a Nvidia, que caiu 4,46% com uma potencial proibição da compra por US$ 40 bilhões da designer de chips Arm, em virtude de temores por competição nos EUA.

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