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A fusão do Itaú com o Unibanco foi aprovada nesta quarta-feira (18) pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), um ano e nove meses depois que os dois bancos anunciaram a intenção de se juntarem. A decisão já era esperada e representa a comprovação do conselho de que o grupo resultante a união não representa ameaça à livre concorrência no setor.
Os seis conselheiros e o presidente do Cade foram favoráveis à união. Relatórios dos ministérios da Fazenda e da Justiça deram apoio para confirmar que a fusão pode ser positiva para os consumidores brasileiros.
O relator do caso, o conselheiro Fernando Furlan, disse “aprovar incondicionalmente o ato entre as empresas” durante reunião nesta quarta.
Segundo ele, a concorrência entre os bancos brasileiros é grande e há outras grandes instituições que podem atuar no mercado.
Itaú e Unibanco anunciaram a fusão em novembro de 2008 e criaram a maior instituição privada do país, com uma carteira de crédito de R$ 296,2 bilhões até o fim do primeiro semestre deste ano e ativos (o patrimônio do banco) de R$ 651,6 bilhões.
As negociações já ocorriam desde 2007 entre os donos das duas empresas.
Desde março, os dois bancos passaram a contar com uma única ação negociada no mercado de capitais. Atualmente, os clientes já compartilhavam a mesma rede de caixas eletrônicos e tarifas de serviços prioritários unificadas pelo menor valor.
O Itaú Unibanco é hoje um dos dez maiores bancos do mundo em valor de mercado. Segundo dados de 2009, o banco tinha cerca de 57 milhões de clientes. A instituição também é líder no segmento de crédito ao consumo no Brasil, através das bandeiras Itaucard, Unicard e Hipercard de cartões, com mais de 40,9 mi de clientes.
Sua atuação se estende a 1.100 municípios brasileiros, além de agências e escritórios em outros países das Américas, Europa e Ásia. Com 106 mil colaboradores em todo o Brasil, o Itaú Unibanco conta com uma rede de 4,9 mil agências e postos de atendimento bancário e mais de 30 mil caixas eletrônicos.
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