A Polícia Civil (PC) apontou que o homem, de 52 anos, preso por estuprar e engravidar a enteada menor de idade, em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, já havia abuso sexualmente da própria filha anteriormente. O caso ocorreu há aproximadamente 20 anos, quando ele ainda era casado com a mãe da vítima. O crime só foi descoberto por conta das investigações atuais.
“Ele praticou estupro há cerca de 20 anos contra a filha dele, que era criança, menor de 14 anos. Isso ocorreu em um período de um ano, dois anos. Ele se separou da esposa e por isso interrompeu o estupro com relação à filha dele. Essa era filha de sangue”, disse a delegada que está à frente do caso, Paula Barreto Araújo.
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O estupro praticado contra a filha ocorreu em Água Clara, afirma a Polícia Civil. “Como ocorreu em Água Clara, a gente registrou a ocorrência e mandou para a cidade”, destaca a delegada.
O suspeito ainda tem passagem por homicídio. “A partir de uma denúncia, descobriu-se tudo dele”, revela Araújo.
Entenda o caso
O sujeito foi preso acusado de estupro de vulnerável contra a enteada e violência psicológica contra a esposa. Por conta do abuso sexual, a adolescente engravidou do padrasto.
A polícia civil informou que o indivíduo cometeu o crime contra a jovem por alguns meses. Na época em que a enteada foi abusada, ela tinha 14 anos. “Foi esse estupro que gerou uma gestação e a criança nasceu”, relata a delegada. Atualmente, a jovem tem 16 anos e o bebê 1 ano e 4 meses, segundo a Polícia Civil.
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Até a prisão do suspeito, nesta segunda-feira, a mãe da adolescente não sabia que o neto era fruto de um estupro praticado pelo esposo.
“Ele falava para a vítima, a adolescente, que se ela contasse para alguém ele iria matar a mãe, a própria e os irmãos. Ele aproveitava quando a mãe não estava”, revela Araújo.
O criminoso ameaçava a adolescente e a obrigava a não dizer quem era o pai da criança durante a gravidez. A vítima do estupro e o filho ainda moravam na mesma casa que o suspeito, junto com a mãe e seis irmãos menores de idade.
A delegada comenta que a família inteira era vítima de violências físicas e psicológicas praticadas pelo homem.
“A violência que ele praticava era contra toda a família. Uma violência intensa, ameaçava matar os filhos, agride todos os filhos. A mãe não tinha coragem [para denunciar], porque a mãe é vítima de violência psicológica”, explica a delegada Paula Barreto Araújo.
Com informações do G1.
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