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JUSTIÇA DE GOIÁS

Ginecologista é condenado a 277 anos de prisão por abusar de pacientes

Acusado de estuprar 21 pacientes, ele ainda deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada vítima

Da Redação

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Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 42 anos
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Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 42 anos
Escrito por Da Redação
Publicado em 14.06.2023, 11:25:39 Editado em 14.06.2023, 11:25:39
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O ginecologista Nicodemos Júnior Estanislau Morais, de 42 anos, foi condenado a 277 anos de prisão, dois meses e 19 dias de reclusão em regime fechado. O médico é acusado de estuprar 21 pacientes. Ele foi indiciado pela 2ª Vara Criminal da comarca de Anápolis, em Goiás, pelos crimes de estupro de vulnerável, violação sexual mediante fraude e assédio sexual.

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Em um dos processo, o homem foi condenado a 163 anos de prisão pelo crime contra 12 vítimas e, no outro, envolvendo 9 mulheres, a 114 anos. O médico ainda deverá pagar R$ 100 mil de indenização por danos morais para cada vítima. A decisão foi tomada no último dia 7 de junho.

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De acordo com a sentença, o ginecologista acusado revelou que havia criado uma "técnica de anamnese mais completa", em que examinava as pacientes em maiores detalhes. Para a juíza Lígia Nunes de Paula essa informação, que pode parecer em princípio um zelo, se revela como uma maneira de mascarar o intuito lascivo como uma "técnica médica".

A juíza reforçou que “a culpabilidade do réu é desfavorável, uma vez que os estupros foram praticados por meio de ardil, se valendo do pretexto de realizar um exame ginecológico para praticar os atos libidinosos, demonstrando a maior reprovabilidade de seu comportamento. Em reforço, o agente se valeu da sua condição de médico ginecologista para praticar os atos, desprestigiando sua profissão e demonstrando um alto nível de instrução”.

Os casos

O ginecologista Nicodemos se tornou alvo de investigação depois que mulheres procuraram a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis para denunciar que foram vítimas de crimes sexuais dentro do consultório. Ele era vinculado ao plano de saúde América e atendia pacientes desse plano.

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No início foram três vítimas, mas o caso ganhou repercussão e outras se sentiram seguras para registrar os crimes. Elas relataram diversos tipos de comportamento e comentários e atos com conotações sexuais por parte do ginecologista, o que as deixavam desconfortáveis e se sentindo “invadidas”.


Fonte: Informações Metrópoles.

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