A família da vítima, que ficou seminua após ser agredida por colegas dentro da escola escola, afirma que a garota tem problemas neurológicos e é diagnosticada com autismo. A informação foi repassada à Polícia Civil nesta quarta-feira (27), que começou a ouvir os adolescentes envolvidos na agressão registrada em uma escola estadual de Glicério, no interior de São Paulo.
O delegado responsável pelo caso, Guilherme Melchior Valera, afirmou, em entrevista concedida à TV Tem, que a investigação prosseguirá após o primeiro depoimento de uma das alunas suspeitas de participarem da agressão, que será dado nesta quarta-feira. Segundo ele, o boletim foi registrado como “ato infracional análogo à lesão corporal”.
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A equipe de reportagem da TV TEM apurou que as envolvidas na confusão estavam conversando antes do episódio violento ser registrado. A adolescente, inclusive, foi arrastada pelos cabelos e foi agredida com socos em diversas regiões do corpo. Em um determinado momento, a jovem teve a blusa arrancada por uma das agressoras.
Após quase dois minutos de violência, funcionárias da escola chegaram e conseguiram separar as alunas. Um outro estudante foi atingido por uma carteira e machucou o pé. A motivação da briga seria um desentendimento por causa do irmão da vítima.
A mãe da jovem, Marcia Rocha, em entrevista à TV Tem, disse que presenciou parte da agressão ao buscar a filha: “Eu vi tudo e não consegui salvar minha filha. Dói”, afirmou. A mulher ainda completou que a filha é vítima constante de bullying e que passa por tratamento neurológico.
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