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Novos Fit e City a caminho

São Paulo, 28 (AE) - A Honda vem reduzindo o tempo entre a apresentação de novos produtos no exterior e no mercado brasileiro. A globalização ajuda nisso, e os próximos modelos a seguirem a tendência serão o Fit e o City. O hatch e o sedã compacto premium

Da Redação

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Novos Fit e City a caminho
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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.05.2020, 17:36:35 Editado em 30.05.2020, 17:36:33
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São Paulo, 28 (AE) - A Honda vem reduzindo o tempo entre a apresentação de novos produtos no exterior e no mercado brasileiro. A globalização ajuda nisso, e os próximos modelos a seguirem a tendência serão o Fit e o City. O hatch e o sedã compacto premium, revelados no fim de 2019, já foram registrados no Brasil.

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Os dois modelos são consagrados no País, e tiveram suas novas gerações registradas no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O planejamento inicial da Honda, antes da pandemia causada pelo novo coronavírus, era lançar o Fit no Brasil até o fim deste ano. No caso do City, a estreia deveria ocorrer no início de 2021. Mas o avanço da doença pode atrasar o cronograma da marca.

O Fit vende bem mais que o City. Em 2019, foram emplacados 24 457 unidades do modelo, que pode ser considerado tanto um hatch quanto um monovolume. O sedã City teve 14.578 exemplares vendidos no mesmo período. Os dados são da Fenabrave, associação que reúne os concessionários do setor.

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Vale dizer que o Fit vai resgatar algo que muitos clientes gostavam: o visual "fofinho". O modelo de primeira geração, lançado no Brasil em 2003 (apenas dez meses após sua estreia no Japão), trazia exatamente esse conceito. Porém, ao longo dos anos o carro acabou recebendo linhas cada vez mais agressivas. Agora, na quarta geração, o Honda retomará as origens: o visual perdeu as linhas quadradas e ficou mais arredondado.

O modelo à venda no Brasil atualmente é da terceira geração, lançado em 2015. A segunda durou de 2008 a 2015.

Nas imagens que aparecem no INPI, o Honda foi registrado na versão "aventureira", batizada de Crosstar. Entre os destaques há apliques plásticos nas caixas de roda e para-choques, além de barras de teto maiores.

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Com suspensão elevada, a lógica é que essa configuração substituirá o WR-V, opção que sucedeu o Fit Twist, mas que nunca fez muito sucesso.

O novo Fit também terá, obviamente, as versões com aparência urbana, sem os apliques plásticos. Por dentro, o modelo vai manter uma de suas maiores vantagens: o sistema de bancos modulares. Haverá ainda nova central multimídia e um pacote de segurança ativa batizado de Honda Sensing. Entre outros itens há câmera na dianteira, sistema automático de frenagem de emergência e controle de velocidade adaptativo.

O City seguiu o mesmo caminho dos rivais, que cresceram e ficaram mais elegantes. O sedã compacto premium vem, mais do que nunca, como um "Mini-Civic". Com a mesma linguagem visual encontrada no sedã médio e no Accord, agora há luzes de LEDs e uma caída de teto com estilo de cupê.

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Por dentro o carro oferece mais espaço para pernas e ombros e trará assentos mais confortáveis. A central multimídia nova, tal qual no Fit, tem tela de 8 polegadas sensível ao toque. A Honda informa que o dispositivo oferece melhor interação com as plataformas Apple CarPlay e Android Auto.

Sob o capô, o Fit vai estrear o motor 1.0 turbo no País. Até agora, o público brasileiro só teve acesso às versões 1.5 e 2.0 com turbo. O primeiro equipa os SUVs HR-V e CR-V, e as versões Touring e Si do Civic. O 2.0 está no Accord. Com a novidade, a Honda finalmente passa a ter um automóvel com motor 1.0 no Brasil.

Em outros mercados o 1.0 turbo é a gasolina e gera 122 cv a 5 500 rpm e 17,6 mkgf a 2.000 rpm. Diferentemente do 1.5 e do 2.0, o novo motor deverá receber tecnologia flexível e virá também no City. Com etanol, a potência pode subir.Na Europa, o Fit foi apresentado também com uma opção híbrida, que não deve vir ao País - ao menos no primeiro momento.O sistema utiliza motor 1.5 a gasolina e outro elétrico. A potência é de 109 cv e o torque chega a 25,8 mkgf. A transmissão de relação fixa, por meio de gerenciamento elétrico, é capaz de fazer o trabalho de um câmbio automático convencional ou de um CVT, de variação contínua.

Há três modos de condução: EV Drive (puramente elétrico), Hybrid Drive (os dois motores juntos) e Engine Drive (quando é preciso mais força, também com uso dos dois sistemas).

No Brasil os principais rivais do Fit são Volkswagen Polo, Fiat Argo, Ford Ka, Toyota Yaris, Chevrolet Onix e Hyundai HB20. Os concorrentes do City são VW Virtus, Fiat Cronos e as versões sedãs de Ka, Yaris, Onix Plus e HB20.

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