A cada dois dias, um financiamento foi liberado pelo Banco do Empreendedor de Arapongas. O município é o quarto em liberação deste tipo de financiamento no Estado, ficando atrás somente de Engenheiro Beltrão, Francisco Beltrão e Cianorte. Em nove meses, o valor liberado pelo Fomento Paraná aos empreendedores araponguenses ultrapassa R$ 1, 7 milhão, que foi aplicado no crescimento e fortalecimento de pequenos negócios.
Um dos beneficiados é Thiago Forato Carmona, de 26 anos. “É a segunda vez que recorri ao Banco do Empreendedor, porque o juro é mais barato. No ano passado, eu peguei crédito para capital de giro. Já desta vez foi para ampliar a loja”, diz.
Thiago, que investiu na abertura de uma loja de tinhas e material de acabamento após deixar o emprego em uma imobiliária, garante que valeu a pena. “Queria muito ter o meu próprio negócio e tenho procurado ampliar o negócio. A partir de agora, vamos ter material elétrico e hidráulico também”, revela.
Além de investir no espaço e no estoque, ele observa que conta com orientação de consultores do Sebrae, para continuar crescendo. Assim como Thiago, Marcelo Costa também recorreu ao Banco do Empreendedor para tirar o sonho do próprio negócio do papel.
Marcelo, que sempre trabalhou com móveis, decidiu apostar na fabricação de móveis planejados, mas precisava de crédito para comprar parte dos maquinários. “Essa linha de crédito é bem importante para quem está começando, porque os juros são mais em conta, além de ser mais acessível”, garante.
A coordenadora do Banco do Empreendedor, Valquíria Trevisan Pereira, observa que os projetos estão presentes em diferentes áreas, mas o comércio lidera com 59% de todos os investimentos. “Esses pequenos negócios ajudam a movimentar a economia local em diferentes frentes. Temos no setor moveleiro, de beleza e serviços”, diz.
Na avaliação de Valquíria, a procura por crédito acontece tanto para obter crédito para capital de giro, que incluiu compra de mercadorias para revender ou de matéria-prima para produzir, quanto para investimento fixo, que compreende obras/reformas, aquisição de móveis, máquinas e equipamentos”, explica.
Ainda de acordo com a coordenadora do programa, com a crise econômica, várias pessoas passaram a procurar o serviço, para dar início ao negócio próprio. Em muitos casos são empreendedores individuais, observa. “São pessoas que querem iniciar uma atividade, como vendedor pracista, por exemplo”, cita.
Para mais informações, entre em contato com a Secretaria de Industria e Comércio, através do telefone: (43) 3902-1027.
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