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Ministro da Educação escolhido por Bolsonaro reside em Londrina e é casado com uma apucaranense

O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na noite de quinta-feira, 22, pelas redes sociais que o professor colombiano Ricardo Vélez Rodríguez será o futuro ministro da Educação. Crítico ao Enem e com afinidade ao Escola sem Partido, hoje ele é profes

Da Redação

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Ministro da Educação escolhido por Bolsonaro reside em Londrina e é casado com uma apucaranense - Foto: Reprodução/Facebook
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Ministro da Educação escolhido por Bolsonaro reside em Londrina e é casado com uma apucaranense - Foto: Reprodução/Facebook
Escrito por Da Redação
Publicado em 23.11.2018, 09:25:00 Editado em 23.11.2018, 10:01:27
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O presidente eleito, Jair Bolsonaro, anunciou na noite de quinta-feira, 22, pelas redes sociais que o professor colombiano Ricardo Vélez Rodríguez será o futuro ministro da Educação. Crítico ao Enem e com afinidade ao Escola sem Partido, hoje ele é professor-colaborador do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Religião da UFJF.  Vélez Rodríguez reside em Londrina (norte do Paraná) e é casado com a apucaranense Paula Prux, filha do ex-tenente do Exército, advogado e professor Oscar Ivan Prux.

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“Gostaria de comunicar a todos a indicação de Ricardo Vélez Rodríguez, filósofo autor de mais de 30 obras, atualmente Professor Emérito da Escola de Comando e estado Maior do Exército, para o cargo de Ministro da Educação”, escreveu Bolsonaro no Twitter.

Velez é Professor de Filosofia, Mestre em Pensamento Brasileiro pela Pontifícia Universidade Católica RJ, Doutor em Pensamento Luso-Brasileiro pela Universidade Gama Filho, Pós-Doutor pelo Centro de Pesquisas Políticas Raymond Aron, Paris, com ampla experiência docente e gestora.

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Bancada evangélica
A indicação do professor ocorre um dia depois de a bancada evangélica vetar o educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o cargo. Ele era crítico do projeto Escola sem Partido, uma das principais bandeiras do presidente eleito.

Blog
O professor é um desconhecido na comunidade educacional. Ele mantém um blog em que, em 7 de novembro, conta que foi indicado pelo filósofo Olavo de Carvalho a Bolsonaro para comandar a Pasta.

No texto, ele diz que é preciso “refundar” o Ministério da Educação no “contexto da valorização da educação para a vida e a cidadania a partir dos municípios” e que será o ministro da Educação para “tornar realidade, no terreno do MEC, a proposta de governo externada pelo candidato Jair Bolsonaro, de Mais Brasil e Menos Brasília”. Diz ainda que Bolsonaro venceu porque representou a insatisfação de todos os brasileiros contra governos petistas. No blog, Vélez também deixa claro que foi indicado ao presidente eleito por Olavo de Carvalho.

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O professor também é critico de outros nomes que foram pensados para o MEC, como a da presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Maria Inês Fini. Para o futuro ministro, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), prova que ela é responsável atualmente, é um “instrumento de ideologização”.

Sobre educação, Vélez escreve de maneira complicada, mas deixa clara sua afinidade com projetos como Escola sem Partido. Diz em seu blog que os brasileiros estão “reféns de um sistema de ensino alheio às suas vidas e afinado com a tentativa de impor, à sociedade, uma doutrinação de índole cientificista e enquistada na ideologia marxista, travestida de “revolução cultural gramsciana”, com toda a coorte de invenções deletérias em matéria pedagógica como a educação de gênero. Para ele, essa educação atual estaria “destinada a desmontar os valores tradicionais da nossa sociedade, no que tange à preservação da vida, da família, da religião, da cidadania, em soma, do patriotismo.”

O professor também tem um livro em que critica o PT, de 2015, chamado “A Grande Mentira. Lula e o Patrimonialismo Petista”. Na contracapa, diz que o partido conseguiu “potencializar as raízes da violência”, mediante a disseminação “de uma perniciosa ideologia que já vinha inspirando a ação política do Partido dos Trabalhadores: a ‘revolução cultural gramsciana'”.

Com informações do Estadão

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