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Café da manhã marca dia de luta da população de rua

O Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP) realizou nesta sexta-feira (17/08) um café da manhã para marcar o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. A programação especial contou ainda com momento espir

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Publicado em 17.08.2018, 15:38:00 Editado em 17.08.2018, 15:41:05
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O Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (Centro POP) realizou nesta sexta-feira (17/08) um café da manhã para marcar o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. A programação especial contou ainda com momento espiritual, seguido de roda de viola e torneio de truco, dama e xadrez.

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A data estabelecida é 19 de agosto, mas como é um domingo o Centro POP decidiu antecipar a programação. Em 2004, sete pessoas em situação de rua foram brutalmente assassinados com golpes na cabeça enquanto dormiam na região da Praça da Sé, em São Paulo.

O caso teve repercussão internacional e a data ficou marcada como o Dia Nacional de Luta da População em Situação de Rua. “O objetivo é conscientizar a sociedade sobre a atenção digna que deve ser garantida, mostrar que existe uma política pública de atendimento e alertar sobre os direitos dessa população”, assinala a secretária municipal de Assistência Social, Ana Paula Nazarko.

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De acordo com a psicóloga do Centro Pop, Cristiane Miranda, durante a semana os moradores foram incentivados a produzir cartazes referentes à data, ilustrando as lutas diárias, e que foram fixadas no mural.  “O nosso trabalho aqui no Centro Pop é incentivar a autonomia e a inserção no mercado de trabalho, fazê-los refletir sobre a situação em que vivem e promover a reinserção social e a retomada dos vínculos familiares”, cita Cristiane.

Todas as quartas-feiras a psicóloga coordena uma roda de conversa, momento em que os moradores de rua refletem sobre um tema sugerido por eles mesmos. “Eles são incentivados a sair do vício e a voltar para suas casas ou simplesmente a fazer visitas aos familiares”, afirma, acrescentando que para os moradores que são de fora é disponibilizado um telefone para que possam conversar manter contato com membros da família.

Às segundas e terças, eles participam de atividades manuais na sala de artesanato e uma vez por mês agentes de saúde realizam uma roda de terapia comunitária. “Nosso papel é de orientação e eles têm autonomia para definir as escolhas, se quiserem fazer um curso profissionalizante, voltar a trabalhar ou retornar ao convívio familiar”, pontua.

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O Centro POP recebe diariamente cerca de 40 pessoas, das quais uma ou duas conseguem a cada mês fazer a reinserção social. “Eles chegam logo cedo aqui e são recepcionados, apresentam a documentação e preenchem uma ficha. Oferecemos café da manhã e banho. Se quiserem pernoite, eles devem voltar à tarde para uma triagem. Caso não estejam drogados ou alcoolizados, são então encaminhados para o Abrigo Municipal, que fica na Avenida Curitiba”, explica o educador social José Carlos dos Santos.

A assistente social Vera Lúcia Negri afirma que o Centro Pop oferece ainda o serviço de confecção de currículo e fornecimento de passagens,  além do encaminhamento para confecção de documentos, exames de saúde e clínicas de tratamento de dependentes químicos. “Também para quem desejar fazemos o encaminhamento para outras instituições, como a Casa da Misericórdia e a Comunidade Amor Incondicional”, cita, lembrando que são locais em que as pessoas ficam em regime de internato.

O Centro Pop também atua fazendo a abordagem social nas ruas, visando a divulgação dos serviços e o encaminhamento para a rede de atendimento. O espaço fica na Rua Clotário Portugal, 250, e conta com uma equipe formada por 2 assistentes sociais, uma psicóloga, 2 auxiliares administrativos, 4 educadores e uma zeladora.

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