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10º BPM de Apucarana completa 40 anos

O 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Apucarana completa 40 anos na próxima terça-feira (24). A data marca a evolução do policiamento na região e o crescimento da unidade que já formou mais de 1,1 mil PMs ao longo das quatro décadas de existência. An

Da Redação

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Várias atividades vão marcar aniversário da corporação em Apucarana
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Várias atividades vão marcar aniversário da corporação em Apucarana
Escrito por Da Redação
Publicado em 22.10.2017, 12:10:00 Editado em 23.10.2017, 13:24:39
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O 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Apucarana completa 40 anos na próxima terça-feira (24). A data marca a evolução do policiamento na região e o crescimento da unidade que já formou mais de 1,1 mil PMs ao longo das quatro décadas de existência. Antes de ser uma divisão de ‘grande comando’, Apucarana contava com uma companhia independente, subordinada à Londrina. A primeira sede da PM foi inaugurada em 1977, em plena ditadura do presidente Ernesto Geisel, e funcionava em um galpão na Rua Clevelândia. Tinha efetivo de 170 policiais que atendiam 13 municípios pertencentes ao Vale do Ivaí. 

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O coronel aposentado José Baptista Froes, 80 anos, atuava na companhia de Ivaiporã, quando em 1983 foi transferido e assumiu o comando de Apucarana. Froes foi um dos responsáveis pela construção da atual sede da companhia, na BR-369. De acordo com ele, havia grande interesse do Estado em instalar um batalhão no município. Entretanto, o cenário político na época era bastante conturbado e o projeto não recebeu o apoio esperado.
“O governo informou que havia um valor disponível para construção de um novo prédio. E como o 30º Batalhão do Exército já funcionava na BR-376, saída para Curitiba, surgiu a oportunidade de construir o 10º batalhão estrategicamente na BR-369, saída para Maringá”, recorda.
Na época, Apucarana estava sob a gestão do então prefeito Voldimir Maistrovicz, o Mirão. Froes conta que a prefeitura cedeu o terreno, contudo, era necessário que a maioria dos vereadores aprovasse a doação. Mais da metade era contra, e segundo ele, por pouco o município não perdeu a unidade para Ivaiporã.
“Foi complicado. Seis vereadores não queriam o batalhão. Se acaso a prefeitura não doasse o terreno o Estado iria transferir o direito para outro município. E então o prefeito de Ivaiporã ficou muito interessado e disse que doaria tudo o que o Estado precisasse”, conta.
Uma comitiva interessada no projeto reuniu as forças políticas para que o batalhão fosse instalado em Apucarana. “Chamaram a atenção para o grande erro que estavam prestes a cometer. Eles iriam prejudicar a cidade futuramente. Mas isso não ocorreu e conseguimos reverter a situação”, relembra. 
A sede do 10ª BPM começou a ser construída em 1983 e foi concluída no ano seguinte. O então comandante Froes deu o primeiro passo para a formação de novos soldados. De lá pra cá, a unidade já formou 1,1 mil policiais em 21 cursos de formação.  

De soldado a comandante
O tenente-coronel José Francisco Cardoso está entre os muitos policiais que ingressaram na carreira militar através do 10º BPM. Ele se orgulha ao recordar que se tornou soldado no batalhão que comanda atualmente. 
“Entrei em 1985, depois fui para academia e voltei como tenente em 91, e agora retornei como comandante em 2016. Na realidade, nem em sonho imaginava que isso poderia acontecer um dia. Hoje me sinto plenamente realizado na minha profissão”, ressalta. 
Cardoso observa que a atuação da polícia de Apucarana evoluiu muito desde que ingressou na corporação. O comandante conta que no início da carreira não havia dados científicos para nortear as ações, deste modo muitos profissionais agiam por intuição.
“Quando entrei na polícia a realidade era provinciana. Se fazia policiamento sem nenhum dado científico, era mais o tino policial. Aquele policial mais dedicado tinha bons resultados. Hoje a gente trabalha com bastante dados como orientação”, afirma.
Com o crescimento da cidade (e da criminalidade) foi necessário aumentar a segurança e o efetivo policial. “Naquela época existia violência, mas os índices eram baixos em reação a hoje, até porque Apucarana tinha menos da metade da população atual. Hoje, para coibir a criminalidade, procuramos atacar com bastante determinação o tráfico de drogas, que movimenta outras ocorrências, principalmente furto, roubo, lesão corporal grave e homicídio”, destaca.
O comandante conclui que seu objetivo é utilizar sua experiência para melhorar os padrões de segurança do município onde ele começou sua carreira militar. 

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