Os desafios do crescimento empresarial

Da Redação ·
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fonte: Pixabay\ ilustração

Uma empresa não nasce do dia para noite, vem sendo pensada, gestada e planejada desde muito tempo. O ponto de partida é a experiência que o empresário traz consigo – e aqueles que estão do seu lado – e poderão de alguma forma auxiliá-lo. Em geral é alguém da família, ou alguém que conhece o sonho do empreendedor e decide prestar-lhe apoio incondicional ao empreendimento. Um empreendimento não vai alcançar sucesso de um dia para outro. De uma coisa o empresário deve estar ciente: de que ele deve trabalhar mais, e sempre sem descanso, até que coloque a empresa em pé; até que tenha condições de fazê-la crescer, o que não é de um dia para outro, depende de muita inteligência e estratégia adequada no momento adequado.

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O grande desafio é fazer a receita ser maior que a despesa, pois quando de entrada se consegue isso, já nos primeiros seis meses, então o sucesso é quase garantido. A empresa, contudo, também passa por ciclos, de alta e de baixa, de períodos de vacas gordas e de magras e o empresário precisa estar atento para equacionar esses momentos.

Por isso, o processo de administração e a vida do empresário – enquanto administrador de seu negócio – é um grande desafio. É fascinante, ele sabe que se ficar na mesmice, pode passar por apuros; sabe que se for inovador, terá mais chances de passar ileso pelo período de vacas magras, ou sofrer menos. Readequar suas estratégias pode permitir-lhe vencer adversidades, visto que problemas podem se manifestar no interior da empresa, como por exemplo: um problema que a empresa não consegue identificar e resolver; dificuldades de produção; alguns gargalos em seus departamentos; problemas provindos do mundo externo – exógenos à empresa -; fornecedores, e soluços macroeconômicos que podem atingir negativamente a empresa. É como estar num mar revolto e todos os barcos balançarem sem cessar, o empresário sabe que se saltar para outro barco, ainda assim continua em meio à tempestade. Logo, ele precisa readequar suas estratégias, juntar suas melhores cabeças e pensar em soluções imediatas.

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O empresário sabe que a vida é de competição e não é possível vencer todas as adversidades, mas se ele mantém uma forte rede de relações com empresas, de segmentos afins, e de seu setor, terá mais probabilidades junto com entidades representantes que o auxiliam. Os problemas que saem dos muros de sua empresa e fogem do alcance de suas mãos podem ser resolvidos com a ajuda de parceiros. Inteligência e estratégias de parceiros permitem solucionar problemas da empresa, pois, agindo de forma isolada, não lhe seriam possível solucionar. As estratégias de grupos, agindo em cooperação, poderão ser uma força poderosa no processo de concorrência e de solução de problemas. Agindo mediante cooperação – em grupo – as empresas poderão desenvolver N estratégias complementares, em favor da solução de problemas comuns. Foco, estratégia e liderança fazem parte, mas a disposição para inter-relações e cooperação deve vir em primeiro lugar. Assim, pode-se chegar ao ponto mais desejado da empresa que é crescer. O crescimento é muito importante, mas crescer obtendo lucro é outra coisa muito superior, que pode vir com a adoção de parcerias complementares.

Parcerias podem ser a grande chave para o "pulo do gato". Solucionar problemas, aumentar a receita e reduzir a despesa, com lucro, e ainda crescer, num processo que envolve um grande número de parceiros, buscando objetivos semelhantes com estratégias afinadas, este é o caminho da sobrevivência com crescimento. Não é fácil, algumas empresas levam anos para construir uma rede de colaboradores coesa, mas depois de construída essa rede, os resultados tenderão a aparecer, porque todos trabalham em prol de uma estratégia semelhante, com objetivos bem definidos, as empresas passam a aprender umas com outras ao longo do tempo atuando em redes de colaboradores. A rede passa a encontrar antídotos contra problemas internos e externos. Não existe, todavia, um padrão: cada empresa, cada produto e cada segmento empresarial têm um padrão diferente. De uma coisa, no entanto, temos certeza, a afinação das inter-relações de empresas de segmentos do mesmo setor e de setores afins é necessária, para a sobrevivência e ganhos de competição.

Então é preciso trabalhar, trabalhar e trabalhar nessa direção. Ao lado disso, o empresário precisa trabalhar para vencer outros desafios, além dos que o mercado apresenta: desafios como os de tributação, de descontinuidade da produtividade, de qualidade dos produtos, da concorrência via preço no mercado, da dificuldade de logística, de burocracia, de promoção de treinamento de funcionários, de juros exorbitantes e dos ambientes de crises como a atual. É contar para que o planejamento macroeconômico do país seja bem conduzido e, ainda, ter sorte no encaminhamento das propostas de negócios. A vida do empresário não é fácil, mas ele precisa mostrar-se sempre otimista, para não contaminar os que estão à sua volta. Ele pode acabar rico, mas precisa manter-se fiel em seu barco e sempre pensando que pode mais, buscando os meios para isso.

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