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    Cidades Digitais e Empresas Startups
    Foto por Pixabay
    Escrito por Da Redação
    Publicado em 21.06.2022, 11:13:07 Editado em 21.06.2022, 11:13:05
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    As assimetrias produzem oportunidades com a construção de empresas que constroem valores. É necessário compartilhar ideias para engajar e arregimentar maior poder ao empreendedor, com execução e foco para fazer acontecer com atitude. O Paraná tem grandes possibilidades de ampliar o volume de negócios digitais trabalhando com a colaboração de sua Rede de Universidades e entidades de apoio, cooperação e coordenação.

    A fase seguinte é de disseminar os negócios paranaenses em todo seu território, no Brasil e no exterior, sem amarras ao passado. O ideal é conciliar aprendizados tangíveis e intangíveis onde passado e presentes movem o futuro coexistindo em harmonia, com expertise, criatividade e foco na solução de problemas.

    É preciso pensar no que é importante para a comunidade e como desenvolver ações na forma digital, do ambiente do ecossistema digital e da experiência presente. A história por detrás de determinada marca cria comunidades onde os novos modelos de negócios surgem com os espaços colaborativos, juntando ações do mundo real com o virtual. Aqui, colaborar é mais que competir. A marca digital funciona de forma vertical e o grande segredo é conversar direto com o público final, no experimento da roupa, na amostra do sofá na sala, na peça que se ajusta ao motor do carro, da moto, ou da máquina. As empresas precisam ampliar a capacidade de se adaptar ao crescimento digital exponencial, pois essa nova forma de interação entre tecnologia e empresas é a de seguir o rumo das inovações, avaliando, corrigindo e seguir abrindo o legue para novas ações interativas.

    Precisa-se entender que as marcas tem influência, mas ela é parte das relações humanas, da confiança. As marcas utilizam-se da influência de marketing de conteúdo quando se deve entender como existe tal influência. Para criar a influência constroem-se as comunidades digitais, com valores comuns, que conectam pessoas ou influenciadores com popularidade que trazem para si novos seguidores, mas ainda não é propriamente a influência. Precisa-se construí-la pela história, pois ela tem o poder de consolidar as influências passageiras de moda. Necessita-se fortalecer o diálogo de ações interativas com a realidade, nem mais nem menos, construindo-se algo de valor por meio de relações saudáveis.

    Quem é o influente? É influente o ser humano, a pessoa. As marcas são feitas por e para as pessoas que mesmo sem saber, ou tomarem consciência, se identificam com elas, resultando na personificação que influência e se conecta com a pessoa, ou potencial consumidor. A influência está nas relações, importando na transparência e se dá pela relação, pelo conteúdo relevante e com resultados, de soluções positivas a este ou aquele problema. É o pulo do gato que leva a empresa a ampliar seu volume de interação, acompanhada de ações de resultados positivos, que trazem desenvolvimento para ela, agregando pessoas com real impacto na sociedade e mudando a situação, de crise para uma situação de tomada de decisão positiva.

    Existe um impacto de ações que marcam as relações. As comunidades digitais também trazem o sentimento de pertencimento e, assim como você ama viver na sua cidade ou no seu bairro, passa-se a pertencer a diversas comunidades coletivas. É a interação por meio de nossas relações: de quem somos e o que buscamos. A interação cria comunidades com atividades, podendo surgir uma marca de liderança, com forte presença na vida das pessoas, onde se permitem novas oportunidades por meio da comunicação dentro das comunidades e entre elas.

    A história da internet mostra que há influenciadores que se identificam com o coletivo, e não há necessidade de um representar o outro, pois cada um pode construir sua história. Quanto mais se agregam indivíduos é sinal que muitos mais têm a mesma visão. Aqui cooperar e colaborar é maior do que competir. Tem-se muitas possibilidades de atividades colaborativas, aprendendo a empreender via redes de apoio e integração de comunidades. Muito ainda se tende a desenvolver e a caminhar nesse sentido.

    O passo seguinte são os novos rumos de evolução das pesquisas para a expansão e integração da inovação e de novos aparatos e instrumentos de tecnologia, bem como das interconexões do diálogo de novos aprendizados que vão nos dizer - sempre dentro de um processo - de como fazer, avaliar, ajustar e de refazer, buscando implementar atitudes positivas que envolvam a apresentação de novos bens e serviços, necessárias às comunidades, isto é, como fazer a diferença na vida cotidiana das pessoas, aliando o consumo a solução de problemas.

    Esta é a nova roupagem das empresas Startups de tecnologia da informação e comunicação, inseridas nas Cidades Inteligentes dos 16 polos tecnológicos paranaenses, nas muitas aglomerações empresariais especializadas e nas incubadoras empresariais universitárias; um setor de negócios que vem cada dia mais se expandindo, de acordo com a evolução dentro dos novos passos da tecnologia. Este é um processo de crescimento e desenvolvimento, que se bem calibrado, pode oferecer respostas poderosas e positivas em todos os setores da vida econômica de uma micro, pequena, ou macro região e de um país, contribuindo para o processo de retomada das atividades econômicas para se vencer a crise e produzir desenvolvimento.

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    Paulo Cruz

    Paulo Cruz

    Paulo Cruz, doutor em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, professor de Economia da Universidade Estadual do Paraná, campus de Apucarana, escreve sobre temas relacionados a área

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