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Ex-ministro depõe a senadores e busca eximir Dilma de responsabilidade

MARIANA HAUBERT DANIELA LIMA VALDO CRUZ DE BRASÍLIA SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No terceiro dia de julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, os senadores adotaram um tom de tranquilidade na sessão e concentraram as conversas nas últimas estratégias de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.08.2016, 13:13:55 Editado em 27.08.2016, 19:16:06
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MARIANA HAUBERT

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DANIELA LIMA

VALDO CRUZ

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DE BRASÍLIA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - No terceiro dia de julgamento do impeachment de Dilma Rousseff, os senadores adotaram um tom de tranquilidade na sessão e concentraram as conversas nas últimas estratégias de votos e de preparo da ida da presidente afastada ao Senado na segunda (29).

O ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa depôs como testemunha da defesa na manhã deste sábado (27). Sobre as chamadas pedaladas fiscais, um dos crimes pelos quais Dilma é acusada no Senado, Barbosa se posicionou tecnicamente, dizendo que o fato de a presidente ter tido conhecimento de algumas ações não significa que houve responsabilidade dela.

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Ao defender que Dilma não cometeu irregularidades na edição de decretos de crédito suplementar em 2015, outro ponto da acusação contra ela, o o ex-ministro afirmou que o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou a prática em anos anteriores.

"Em 2009, foram editados 32 processos de abertura de crédito suplementar. Foram aprovados pelo TCU sem ressalvas a esse aspecto", afirmou.

O depoimento do advogado Ricardo Lodi, também indicado pela defesa, estava marcado para a tarde de sábado, encerrando as oitivas.

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Reuniões dos dois lados foram agendadas para este domingo (28). Parlamentares da base aliada do presidente interino, Michel Temer, definirão o tom das perguntas a serem feitas a Dilma na segunda.

Querem evitar que ela seja transformada em vítima. Para tanto, devem explicitar as condições em que o país foi deixado, usando termos como "desastrosas".

Os aliados de Dilma querem também definir sua estratégia. Trabalham para reunir 28 senadores -- os 21 que têm se mantido fiéis à petista e mais sete tidos como suscetíveis a argumentos para mudanças de voto de última hora. O número é o mínimo necessário para que Dilma reverta um cenário praticamente definido pró-impeachment.

A presença da petista no Senado é considerada o fato mais esperado desta fase final do processo. Conforme a Folha antecipou, Dilma deve adotar um tom emocional no discurso para convencer senadores.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode acompanhar a visita dela ao Senado -- a previsão é que ele desembarque neste domingo em Brasília. Cerca de outros 30 assessores da petista também devem estar presentes no discurso.

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