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‘Tarifa Zero’ contesta acordo com Viapar sobre pedágio na BR-369

Integrantes do Movimento Tarifa Zero fizeram no início da noite de ontem um protesto em frente à Prefeitura de Arapongas. O grupo questionou o acordo que está para ser firmado entre o prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC) e a Viapar, que administra a BR-3

Da Redação

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Manifestantes levaram faixas para frente da Prefeitura de Araponga | Foto: Sérgio Rodrigo/TN
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Manifestantes levaram faixas para frente da Prefeitura de Araponga | Foto: Sérgio Rodrigo/TN
Escrito por Da Redação
Publicado em 11.07.2017, 06:53:00 Editado em 11.07.2017, 10:17:00
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Integrantes do Movimento Tarifa Zero fizeram no início da noite de ontem um protesto em frente à Prefeitura de Arapongas. O grupo questionou o acordo que está para ser firmado entre o prefeito Sérgio Onofre da Silva (PSC) e a Viapar, que administra a BR-369. A negociação, que deve ser decidida amanhã em reunião na sede da concessionária em Maringá, prevê um pacote de obras na ordem de R$ 15 milhões no município e desconto na tarifa para quem usar diariamente o trecho. Em contrapartida, a Prefeitura assume o compromisso de manter o acesso à Rua Rabilonga-Vermelha, que é uma extensão da Estrado do Ceboleiro, fechada.

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O “Tarifa Zero”, que integra moradores de Arapongas e Rolândia, pede desde o início deste ano a isenção da tarifa para os motoristas das duas cidades e a abertura da Estrada do Ceboleiro, usada como desvio da praça de pedágio. No ato de ontem, que reuniu cerca de 200 pessoas no pátio do Estádio Augusto Zin, manifestantes argumentaram que as benfeitorias prometidas pela Viapar já deveriam estar inclusas no cronograma de obras. “Quem garante que a Viapar irá cumprir o acordo firmado? Essas obras deveriam estar no cronograma da concessionária diante do valor deixado no pedágio. Além disso, o contorno, que estava previsto, até hoje não saiu”, questiona o empresário Luiz Moreno, de Arapongas.

‘Tarifa Zero’ contesta acordo com Viapar sobre pedágio na BR-369
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Impasse sobre pedágio na BR-369 ainda persiste 
Foto: Sérgio Rodrigo/TN

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Ainda na avaliação do Moreno, tanto a cobrança do pedágio quanto o fechamento da estrada rural ferem o direito constitucional de locomoção. “A implantação da praça de pedágio já feriu o nosso direito de ir e ir. Agora, querem impedir também o nosso direito de ir e vir na Rua Rabilonga-Vermelha”, reclama. A também empresária Simone Carvalho, que tem lojas nas duas cidades, reclama do valor cobrado pela concessionária. “Deixo, no mínimo, R$ 400 por mês na praça de pedágio para usar menos de 2 km. Acredito que o valor da tarifa poderia ser mais justo, no mínimo”, defende.

Sobre o acordo, a araponguense também tem dúvidas quanto à execução das obras. “Não acredito que a Viapar irá investir um valor maior que o previsto no município. Esse contrato não trará nenhuma vantagem”, acredita. 

Já o auxiliar de escritório Rubens Chaves Filho, também de Arapongas, argumenta que a Estrada do Ceboleiro deve permanecer aberta. “Esse acordo não é vantajoso para a população. Se Mandaguari conseguiu, porque não vamos conseguir?”, indaga. Integrantes do Movimento Tarifa Zero, de Mandaguari, estiverem presentes. “Para que o movimento tenha sucesso é preciso a união da população. O movimento tem que ser de todos os setores da sociedade”, afirma Alessandro Capoia, de Mandaguari. 

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‘Tarifa Zero’ contesta acordo com Viapar sobre pedágio na BR-369
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 Prefeito Sérgio Onofre acompanhou parte da manifestação
 Foto: Sérgio Rodrigo/TN

Interesse político
O prefeito Sérgio Onofre acompanhou parte da manifestação e garantiu que o movimento não tem em sua base o povo, mas no interesse político. “Fico mais tranquilo ao vir aqui e ver vários ex-secretários da administração passada, inclusive vereadores. É uma manifestação política. Porém, aquelas pessoas que lutam pelo seu direito, essas sim são legítimas e vamos continuar dialogando”, diz. Para Onofre, a negociação é a melhor saída. “Caso não façamos um acordo, a Viapar continuará requerendo na Justiça o seu direito, inclusive já obteve parecer favorável”, pontua.

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