A chuva forte que caiu na região nesta segunda-feira (5) não impediu que a concessionária de pedágio Viapar voltasse a interditar “Estrada do Ceboleiro”, abrindo valetas para evitar desvio da praça de pedágio na BR-369. A iniciativa provocou insatisfação em moradores de Arapongas e Rolândia, que há dez realizaram um protesto no local.
Inicialmente a concessionária construiu um muro para bloquear desvio de pedágio e agora enormes valetas para evitar desvio que liga os municípios de Araponga e Rolândia.
A construção do muro provocou reclamações de motoristas em Arapongas e Rolândia. A obra fechou estradas rurais que eram usadas por moradores para evitar o pagamento do pedágio. Com mais de dois quilômetros de extensão, o muro cerca um terreno da Prefeitura de Arapongas. Em 2016, em troca de algumas obras, o município autorizou a concessionária Viapar a erguer a obra e conter rotas de fuga do pedágio.
O trecho havia sido reaberto há poucos dias por manifestantes, quando se juntaram aosintegrantes da comissão do movimento “Tarifa Zero” e realizaram um ato no local e liberaram a estrada. Eles reivindicaram a isenção ou redução das tarifas da praça de pedágio localizada na BR-369, para moradores de ambas as cidades, conforme ocorreu em Mandaguari.
Atualmente, a tarifa para carros é de R$ 8,20, motos pagam R$ 4,10. De acordo com os líderes da mobilização contra o fechamento dos bloqueios, os motoristas das cidades de Arapongas e Rolândia gastam milhões de reais por mês em tarifas no pedágio. Segundo um dos integrantes do movimento “Tarifa Zero” eles devem entrar na justiça para que o direito de ir e de vir de todos seja resguardado.
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da Tribuna do Norte - Diário do Paraná
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