Estudantes ocuparam a Escola Estadual Professor Francisco de Souza, no Núcleo Habitacional Parigot de Souza e o Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado, no Núcle Habitacional João Paulo, na manhã desta segunda-feira (17), em Apucarana.
Ao todo, sete escolas já foram ocupadas no município e 12 no Vale do Ivaí. Em todo o Estado, 470 colégios estão ocupados.
O primeiro colégio ocupado em Apucarana foi o 'Nilo Cairo’, no centro da cidade, em 10 de outubro. Na sequência, os alunos do Colégio Estadual Professora Godomá Bevilacqua de Oliveira, no Distrito de Vila Reis, aderiram ao movimento liderado no Estado pela União dos Estudantes Secundaristas (Upes). Depois, estudantes do Colégio Estadual Padre José Canele, no Jardim Ponta Grossa, Colégio Estadual Polivalente, na Vila Operária, e o Colégio Estadual Antônio dos Três Reis de Oliveira, no Jardim Cidade Educação, também decidiram ocupar as instalações.
Na região foram registradas ocupações em quatro colégios de Ivaiporã e um em Jardim Alegre. Os estudantes protestam, dentre outras questões, contra a Medida Provisória que determina mudanças do ensino médio.
Os estudantes protestam, dentre outras questões, contra a Medida Provisória que determina mudanças do ensino médio.
Recesso
Segundo último boletim divulgado no sábado (15) pelo movimento Ocupa Paraná, 470 colégios estão ocupados em todo o Estado. No domingo (16), o Governo do Estado informou que decidiu decretar recesso escolar de segunda (17) a sexta-feira (21) por conta do número de escolas ocupadas no Paraná.A medida foi decidida durante reunião entre secretários e líderes na tarde deste domingo (16) e tem como objetivo não prejudicar o calendário letivo. Também ficou definido que o Conselho Tutelar será acionado para visitar escolas ocupadas em todo o estado a partir de segunda-feira para verificar a situação das unidades.
O Governo também decidiu enviar ofícios ao Ministério Público, Conselhos Tutelares e ao Poder Judiciário pedindo ações em relação a adolescentes menores de idade que participam do movimento. As decisões foram tomadas em reunião convocada pelo chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, neste domingo, com vistas a resolver o impasse das invasões de escolas por alunos.
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